domingo, 13 de junho de 2010

Fraco

Quando a estrada não deslumbra a vista embaçada
que não sente alegria com a poeira que a cobre,
já, há muito, são idas as forças que sustentavam
essa carne podre, angustiada e desesperada.

Buscando sentido em meus prazeres
me desfaço da vergonha e da satisfação.
Descubro não existir prazer pleno
nem vontade que dure vida inteira.

Seria mesmo necessaria a adequação
a todas as ideias que me parecem inúteis
para alcançar contentação maior,
sua presença?